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Município do Pará já distribuiu 126 mil kits de alimentos
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Desde abril de 2020 foram entregues mais de 126 mil kits de alimentos adquiridos com recursos do Pnae

Kits com feijão, macarrão, leite em pó integral, biscoito, charque, tapioca, banana prata, jerimum, macaxeira e outros itens foram distribuídos, desde abril de 2020, a 66.293 estudantes do Município de Santarém, no Estado do Pará. Com as aulas presenciais suspensas na rede municipal por conta da pandemia de Covid-19, a prefeitura distribuiu mais de 126 mil kits de alimentos adquiridos com recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Uma tarefa que contou com a dedicação e o esforço da Secretaria Municipal da Educação (Semed) e do Núcleo de Alimentação Escolar (NAE), para atender todos os estudantes ribeirinhos da comunidade. 

Coordenadora do NAE, Vanda Maia ressalta o desafio e a satisfação em participar da entrega dos kits alimentares. “Na nossa região, temos um desafio muito grande, que é levar alimentação escolar, em forma de kits, para os nossos alunos que vivem na região ribeirinha. Estamos atendendo um público diferenciado, nesse momento em que as águas dos rios ainda não subiram na sua totalidade. Por isso temos alunos que estão estudando com um calendário letivo diferente. É muito gratificante ver que estamos levando qualidade de vida e oportunidades para que os alunos possam ter as suas vidas transformadas”, diz Vanda Maia. 

Raimundo Carlos, pai do estudante Carlos Ismael, destaca a importância da iniciativa na vida da família. “Ficamos muito satisfeitos com os kits que chegaram até a nossa comunidade. Os alimentos escolares estão beneficiando não somente a minha família, mas todo o povo ribeirinho”, conta Raimundo. 

Durante a pandemia, o governo federal sancionou a Lei nº 13.987/2020  para autorizar a distribuição dos gêneros alimentícios adquiridos com recursos do Pnae diretamente para os estudantes beneficiários. Em seguida, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) publicou as regras sobre essa distribuição em resolução que traz ainda orientações sobre as compras da agricultura familiar neste período, gerando alimentação de qualidade aos alunos. É o que explica a nutricionista municipal Ana Paula Tavares. 

“A alimentação que era ofertada antes era basicamente de alimentos processados e industrializados. Quando havia a tentativa de levar agricultura familiar, nunca chegava em bom estado. Agora, com os gêneros distribuídos da agricultura familiar, formaram um grupo de vitaminas, minerais e fibras, valorizando a produção e o produtor, e ainda mantendo os hábitos e costumes das comunidades, para que os alunos possam consumir os produtos do seu dia a dia”, destaca a nutricionista. 

Fonte: FNDE