Pesquisa sobre a alimentação escolar em tempos de covid-19

 Pesquisa do FNDE vai consolidar estratégias para oferta de alimentação aos estudantes 

Objetivo é desenvolver soluções a partir das informações enviadas por estados e municípios sobre a execução do PNAE no período de pandemia

Acompanhar as ações dos estados e municípios na execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) durante o período de suspensão das aulas presenciais nas redes públicas. Esse é o objetivo principal de uma pesquisa lançada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), em parceria com os Centros Colaboradores em Alimentação e Nutrição Escolar (Cecanes).

Voltado para nutricionistas e gestores da alimentação escolar em estados e municípios, o levantamento procura verificar de que forma está sendo feita a oferta de alimentos aos estudantes, as dificuldades encontradas e as soluções implementadas. “As informações coletadas ajudarão o FNDE a estabelecer estratégias para minimizar possíveis danos na alimentação escolar neste período de interrupção das aulas presenciais”, afirma a coordenadora-geral do PNAE, Karine Santos. Para responder à pesquisa, basta acessar o formulário neste link.

Mesmo com a suspensão das aulas nas redes públicas, o governo federal continua repassando os valores para a alimentação dos estudantes e adaptou a legislação do PNAE para garantir que os produtos adquiridos sejam entregues diretamente aos alunos. Somente neste ano, já foi transferido R$ 1,9 bilhão aos entes federativos. Até o fim de 2020, serão R$ 4 bilhões.

Cabe a estados e municípios estabelecer a melhor forma de distribuição dos gêneros alimentícios, mas precisam seguir as regras definidas pelo FNDE na Resolução n° 2/2020, de 9 de abril deste ano. Para orientar os gestores locais sobre a execução do programa neste período de pandemia, o FNDE publicou em seu portal eletrônico um documento com perguntas e respostas frequentes sobre o assunto e uma cartilha produzida em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. 

 

Fonte: FNDE

PNAE em tempos de covid-19: relato de caso do município Fernandes Pinheiro/PR

Folder 1

Ações relacionadas à educação alimentar e nutricional durante a pandemia de covid-19: relato de caso do município de Fernandes Pinheiro/PR

Relato de experiência por Mauricila de Campos França, nutricionista do município de Fernandes Pinheiro – Paraná.

Contato: maurinutri@gmail.com

A prefeitura municipal de Fernandes Pinheiro – Paraná, através do setor de nutrição da Secretaria municipal de educação, iniciou o envio de atividades de Educação Alimentar e Nutricional (EAN), no mês de junho, para alunos das escolas municipais, com o objetivo de facilitar o acesso das famílias aos conhecimentos sobre uma alimentação adequada e saudável, possibilitando assim maior autonomia nas escolhas alimentares familiares. Inicialmente foram enviados dois folders às familias: Você é o que você come e 10 passos para uma alimentação adequada e saudável.

Como nutricionista, destaco que, nesse momento ímpar em que estamos vivendo, a nutrição tem papel fundamental e é de suma importância que todos os profissionais nutricionistas, como agentes colaboradoes na melhoria do bem-estar da população, trabalhem para que sejam enviados kits de alimentos de maneira universal, e haja continuidade em atividades de orientação nutricional às famílias.

 

 

 

 

Transição Nutricional em escola municipal de Passo Fundo/RS

colagem

Transição Nutricional em escola municipal de Passo Fundo/RS

 

Relato de experiência da Nutricionista Priscila Loehder, em escola municipal de Passo Fundo/RS

Contato: priscilaloehder@hotmail.com

Área: educação alimentar e nutricional

 

Eu sou nutricionista formada há 3 anos pela Universidade de Passo Fundo (UPF) e durante o período de bacharelado participei de vários projetos, onde um dos quais foi ir até escolas municipais e públicas, acompanhada de uma colega, realizar uma transição nutricional com alunos, professores, educadores e merenderas, incentivando a alimentação saudável e a atividade física.

Foram apresentados aos alunos de seis a doze anos: formas, sabores, tamanhos e cores de diversos tipos de alimentos, criando receitas lúdicas, realizando trabalhos, como o modelo sinaleira, enfatizando nos hábitos alimentares deles alimentos in-naturas e minimamente processados, evitando e/ou reduzindo o consumo daqueles alimentos ultra processados; acompanhando a rotina e cardápio confeccionado pelas cozinheiras da escola distribuído às crianças; ensinando a maneira adequada da lavagem e higienização das mãos evitando assim doenças parasitárias que podem afetar a saúde desta população pelo hábito inadequado antes e após a refeição.

Enfim uma experiência produtiva onde aprendemos com eles dentro da escola, observando participação e alegria os alunos quando descobrem novas sensações em relação aos alimentos e o prazer demonstrado juntamente com os colegas de sala de aula, acompanhados de nós futuros profissionais da saúde e seus professores. Agradecemos eternamente o carinho que pudemos vivenciar durante o período do projeto e aprendizado adquirido através do sorriso, abraço e beijo de uma criança. 

 

 

FNDE disponibiliza a quinta parcela do PNAE de 2020

Estados e municípios já podem utilizar os recursos da quinta parcela do Pnae no ano

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) repassou mais R$ 375,6 milhões do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Trata-se da quinta parcela de 2020, referente ao mês de junho, e já está disponível nas contas correntes de municípios, estados e do Distrito Federal. Ao todo, o Fundo vinculado ao MEC já destinou R$ 1,8 bilhão do programa aos entes federativos neste ano.

Não é só o dinheiro que tem chegado. Mesmo com a pandemia e a paralisação de atividades presenciais nas escolas, a distribuição dos alimentos tem sido assegurada. O governo federal adaptou a legislação do programa para possibilitar a entrega às famílias dos alunos. Já foram registradas entregas de kits da alimentação escolar em todas as regiões do país.

O montante repassado a cada ente federativo pode ser conferido no portal eletrônico do FNDE, em Liberação de recursos.

A orientação do FNDE é que a distribuição seja realizada em forma de kits, definidos pela equipe de nutrição local, de acordo com a faixa etária de cada estudante e o período em que estaria sendo atendido na unidade escolar. Além disso, os kits devem seguir as determinações do PNAE, como respeitar hábitos alimentares, a cultura local e a qualidade nutricional e sanitária.

O programa – Executado pelo FNDE, o Pnae tem a finalidade de oferecer alimentação escolar e ações de educação alimentar e nutricional a estudantes de todas as etapas da educação básica pública. O programa atende diariamente mais de 40 milhões de estudantes em cerca de 150 mil escolas.

O FNDE realiza repasses mensais a estados e municípios durante o ano letivo. Os meses contemplados, portanto, vão de fevereiro a novembro, em 10 parcelas.

O objetivo da iniciativa é contribuir para o crescimento e o desenvolvimento biopsicossocial, a aprendizagem, o rendimento escolar e a formação de hábitos alimentares saudáveis dos alunos. 

A legislação do Pnae restringe a aquisição de alguns alimentos ricos em açúcar, sódio e gorduras, assim como limita a quantidade desses nutrientes nas preparações diárias e a oferta de doces ou preparações doces na semana. Em 2020, o governo federal publicou uma resolução na qual dá ainda maior ênfase à alimentação saudável no ambiente escolar.

O FNDE busca ampliar as ações direcionadas à comunidade escolar, com objetivo de prestar assistência técnica aos municípios, estados e ao Distrito Federal, subsidiando-os com informações, documentos técnicos, cursos presenciais a distância. Além de melhorar a qualidade da alimentação nas escolas, o programa movimenta a economia local ao utilizar pelo menos 30% dos recursos financeiros disponíveis na compra de alimentos da agricultura familiar.

O projeto é acompanhado e fiscalizado diretamente pela sociedade, por meio dos Conselhos de Alimentação Escolar (CAE), e também pelo FNDE, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), pela Controladoria Geral da União (CGU) e pelo Ministério Público.

 

Fonte: FNDE

FNDE e CECANEs realizam pesquisa sobre a oferta de alimentação escolar

pesquisa_fnde_covid.jpeg

Caros gestores e nutricionistas,

O FNDE juntamente com os Cecanes de todo o país está desenvolvendo uma pesquisa para conhecer as iniciativas que estados, municipios e rede federal tem tido nesse momento de suspensão das aulas. O objetivo é conhecer os trabalhos que têm sido executados e não tem objetivo de fiscalização.

  • Sua participação é muito importante, confira se seu município já participou da pesquisa. 

 

 

Fonte: FNDE/REBRAE

Resultado da Chamada Pública Simplificada – Nº 01/2020 – CECANE/UFRGS/FNDE para seleção de Entidades Executoras – EEX

Está disponível o resultado do edital para a 4° edição do curso de capacitação em Planejamento de ações de educação alimentar e nutricional no ambiente escolar. Nessa edição não foi realizado sorteio, dessa forma, as vagas não preenchidas foram redistribuídas para outros Estados. A data para o início do curso é dia 08 de junho de 2020. Abaixo o link:

 

Clique aqui para fazer o download do resultado 

 

 

FONTE: REBRAE

FNDE esclarece dúvidas sobre a atualização da legislação do PNAE

fnde_atualizações.jpg

Aumento de frutas, hortaliças e cardápio diferenciado para creches estão entre as mudanças

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) divulgou nessa quarta-feira, 27, uma Nota Técnica sobre as alterações nos aspectos de segurança alimentar e nutricional na legislação do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). O documento é direcionado aos agentes envolvidos na execução do programa nas secretarias estaduais de educação, prefeituras municipais e rede federal.

A presidente do FNDE, Karine Santos, explica que as novas medidas, adotadas por meio da Resolução nº6/2020, estão alinhadas ao Guia alimentar para a população brasileira e ao Guia para crianças brasileiras menores de 2 anos, este último lançado em 2019. “Uma das nossas preocupações foi orientar os cardápios para as creches, retirando açúcar e alimentos ultraprocessados. Diversos estudos apontam o impacto do consumo desses alimentos na saúde e associam o seu consumo à obesidade e outras doenças. Atualmente, mais de 30% das crianças até nove anos de idade no Brasil têm sobrepeso. Diante disso, a proposta do PNAE é trabalhar na educação alimentar dessas crianças e na construção de hábitos alimentares saudáveis desde cedo, de modo a evitar problemas futuros”, esclarece a presidente.

A nova legislação também orienta que sejam oferecidas mais porções semanais de frutas e hortaliças e restringe a oferta de enlatados, margarinas e doces. Fica proibida a utilização de recursos do PNAE para aquisição de cereais adoçados, balas, bombons, biscoitos ou bolachas recheadas, temperos com glutamato monossódico ou sais sódicos, maioneses e alimentos em pó ou para reconstituição, entre outros similares. Bebidas como refrigerantes e refrescos artificiais já eram proibidas no âmbito do programa. O documento com a lista das mudanças está disponível no anexo 2 da Nota Técnica.

As novas medidas devem ser observadas pelos nutricionistas e demais atores envolvidos na gestão do PNAE nos estados e municípios após o período de calamidade pública decretado devido à pandemia de Covid-19.

Ações do PNAE durante a pandemia

Durante a pandemia, o governo federal sancionou a Lei nº 13.987 para autorizar a distribuição dos gêneros alimentícios adquiridos com recursos do PNAE diretamente para os estudantes beneficiários. Em seguida, o FNDE publicou as regras sobre essa distribuição em resolução que traz ainda orientações sobre as compras da agricultura familiar neste período. O programa atende 40 milhões de alunos e só neste ano já foi repassado mais de R$ 1,4 bilhão aos estados e municípios, de um total de R$ 4 bi até o final do ano.

FONTE: FNDE