III Seminário Nacional sobre o PNAE na Rede EPCT

 IFSULDEMINAS realiza III Seminário Nacional sobre o PNAE na Rede EPCT

Evento acontece de 8 a 10 de dezembro

O Instituto Federal do Sul de Minas, por meio do Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição Escolar (CECANE IFSULDEMINAS), realiza o III Seminário Nacional do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (EPCT), de 08 a 10 de dezembro. O evento acontece de forma on-line, com transmissão ao vivo via TVIFSULDEMINAS, o canal do Instituto no Youtube (acesse aqui a playlist com os links dos três dias de evento).

O Seminário pretende discutir as atualizações de legislação que envolvem o programa e tem o objetivo de ser um espaço de reflexão sobre os desafios e perspectivas do PNAE durante o período de pandemia do novo Coronavírus e após seu término. “Como o IFSULDEMINAS é uma referência na Rede Federal EPCT em relação à execução dos recursos do programa, há uma expectativa sobre a realização deste evento. Nossa intenção é reforçar a importância do PNAE e debater os desafios que a alteração do processo educacional provocou em sua operacionalização, uma vez adotado o regime de estudo e trabalho remotos. Além disso, discutir a resolução que altera o programa a partir de 2021 reforça ainda mais a pertinência do Seminário”, apontou a secretária-executiva da Pró-Reitoria de Extensão e membro da equipe organizadora, Juliana Pio.

A participação no evento é gratuita e aberta a todo o público. Porém, destina-se, primordialmente, a servidores da Rede Federal EPCT e de instituições congêneres que trabalhem, ou desejem trabalhar, com o PNAE. Haverá certificação para os participantes e não será preciso realizar prévia inscrição para assistir à programação do Seminário, que contará com três mesas temáticas, uma em cada dia do evento. Confira a seguir a programação completa e, logo abaixo, seus respectivos links de transmissão:

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Link de transmissão Mesa 1 Link de transmissão Mesa 2 Link de transmissão Mesa 3

Sobre o PNAE

O PNAE tem como objetivo a oferta de refeições que atendam as necessidades nutricionais de estudantes de todas as etapas da educação básica pública, além de ações de educação alimentar e nutricional. Para isso, o Governo Federal repassa valores financeiros de caráter suplementar às Entidades Executoras, sendo elas municípios, estados, Distrito Federal e escolas federais. A lei determina que no mínimo 30% do valor repassado às Entidades Executoras deva ser utilizado na compra de gêneros alimentícios diretamente da agricultura familiar, podendo ser dispensado o processo licitatório neste caso. Esta medida visa a promover a oferta de alimentação saudável, o desenvolvimento sustentável local e o fortalecimento da agricultura familiar.

Retrospectiva

Sendo pioneiro, dentre as instituições da Rede Federal EPCT, na execução dos recursos do PNAE e na aquisição de alimentos da agricultura familiar, o IFSULDEMINAS foi convidado, em 2014, pelo Ministério do Desenvolvimento Social e pela Secretaria de Educação Tecnológica, a organizar o I Seminário da Rede Federal EPCT sobre Aquisição de Alimentos direto da Agricultura Familiar. O evento contou com a participaçãode representantes de 18 institutos federais.

Em 2018, o IFSULDEMINAS realizou o II Seminário Nacional sobre o PNAE e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). O evento contou com a participação de 44 instituições, sendo marcado por troca de experiências entre os agricultores familiares e representantes de instituições que já implementaram os programas.

Fonte: Ascom Reitoria/IFSULDEMINAS 

Estudantes do IFG recebem cestas de alimentos pelo PNAE

No campus Aparecida de Goiânia foram preparadas 349 cestas pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar

Mesmo com a suspensão das aulas presenciais devido à pandemia da Covid-19, estudantes das redes públicas de ensino de todo o Brasil seguem sendo beneficiados com gêneros alimentícios do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Na quarta e quinta-feira, 25 e 26, foram entregues frutas, verduras e legumes às famílias de alunos do Instituto Federal de Goiás (IFG) – Campus de Aparecida de Goiânia. A ação atendida pelo Pnae é a primeira de duas etapas de aquisição e distribuição de alimentos pelo IFG.

Os produtos vegetais presentes nas cestas foram adquiridos de agricultores familiares da região, por meio do projeto “Pnae na Cozinha”, uma ação de extensão que também busca levar informações e criar meios de promover a educação alimentar e nutricional. Os alimentos – naturais, não processados, saudáveis e frescos – foram escolhidos com o intuito de promover uma alimentação balanceada aos estudantes da educação básica e pública.

Junto com a cesta também foi entregue um material gráfico contendo instruções de higienização das mãos e dos alimentos recebidos, além de um QR code que permite acessar receitas culinárias e ideias saudáveis para o melhor aproveitamento dos produtos da cesta. No conteúdo do QR code também é possível conhecer a origem dos alimentos e os contatos de cooperativas, associações e grupos de famílias agricultoras que participaram da chamada pública do IFG sobre o Pnae.

A nutricionista do IFG – Campus Aparecida de Goiânia, Tcherena Brasil, comenta sobre a importância de a iniciativa ter privilegiado a distribuição de alimentos naturais, adquiridos de agricultores familiares, em lugar de produtos industrializados. Segundo ela, “apesar de mais trabalhoso, já que exige uma preparação e distribuição mais ágil, é a garantia de que as famílias terão possibilidade de consumir alimentos naturais e mais saudáveis, já que em grande medida as pessoas optam por produtos industrializados para as refeições básicas das famílias. Essa, então, foi uma oportunidade de incentivar nossa comunidade a consumir alimentos extremamente necessários para nossa segurança alimentar. Além do fato de termos colaborado com a agricultura familiar da nossa região, adquirindo produtos desses agricultores”.

Já os estudantes que receberam a cesta manifestaram satisfação em poder consumir frutas consideradas preferidas pelos brasileiros, como mamão e banana, e por receberem alimentos frescos e em quantidade suficiente para atender aos núcleos familiares. Cada cesta pesou, aproximadamente, 24 quilos.

A entrega das cestas seguiu as regras e protocolos do Ministério da Educação e da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a prevenção à transmissão da Covid-19, como a manutenção do distanciamento entre as pessoas presentes, a obrigatoriedade do uso de máscara e a higienização das mãos e utensílios com álcool 70%. Além dos alimentos, os estudantes também receberam kits de máscaras de proteção produzidas pelo IFG, disponibilizadas por outro projeto de extensão, chamado “Construção de EPIs – Máscaras de Tecido contra Propagação do Covid-19”.

O programa na pandemia – Mesmo com o fechamento das escolas públicas por conta da pandemia da Covid-19, o FNDE segue repassando, normalmente, os recursos da alimentação escolar. O governo federal adaptou a legislação do programa para possibilitar a entrega aos estudantes. Já foram registradas entregas de kits da alimentação escolar em todas as regiões do país.

orientação do FNDE é que a distribuição seja realizada em forma de kits, definidos pela equipe de nutrição local, de acordo com a faixa etária de cada estudante e o período em que estaria sendo atendido na unidade escolar. Além disso, os kits devem seguir as determinações do Pnae, como respeitar hábitos alimentares, a cultura local e a qualidade nutricional e sanitária.

O Pnae – Executado pelo FNDE, o Programa Nacional de Alimentação Escolar tem a finalidade de oferecer alimentação escolar e incentivar ações de educação alimentar e nutricional a estudantes de todas as etapas da educação básica pública. O programa atende diariamente mais de 40 milhões de estudantes em cerca de 150 mil escolas.

Além de melhorar a qualidade da alimentação nas escolas, o programa movimenta a economia local ao definir que pelo menos 30% dos recursos financeiros sejam investidos na compra de alimentos da agricultura familiar.

Fonte: Escrito pela Assessoria de Comunicação do FNDE com informações da Coordenação de Comunicação Social e Eventos do IFG / Campus Aparecida de Goiânia

XX Encontro Internacional de Alimentação e Desenvolvimento Comunitário

 Encontro virtual tratou sobre indicadores de avaliação e mudanças no cenário alimentar acadêmico durante e após a pandemia

Dando continuidade às ações estratégicas para a alimentação escolar durante o período de calamidade pública, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), gerido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), participou nesta quinta-feira, dia 26, do XX Encontro Internacional de Alimentação e Desenvolvimento Comunitário – Alimentação Escolar Durante e Pós-Pandemia, organizado pelo México. O objetivo principal foi definir os indicadores de avaliação e as mudanças nos programas alimentares da Estratégia Integral de Assistência Alimentar Social (Eiasa) e Programas de Desenvolvimento Comunitário.

O encontro on-line contou com participações de representantes de governos e especialistas da América Latina, que apresentaram suas estratégias para garantir os programas de alimentação escolar durante e depois da pandemia. A coordenadora-geral do PNAE, Karine Santos, não só destacou a importância de apoiar a alimentação escolar junto aos entes subnacionais (prefeituras e estados), mas também junto a outros países que buscam progressos na educação.

“O Pnae é uma política pública implantada desde 1955 que vem sendo aprimorada e regulamentada ao longo dos anos, visando contribuir com o crescimento, o desenvolvimento, o aprendizado, o rendimento escolar dos estudantes e a formação de hábitos alimentares saudáveis, por meio da oferta de alimentação escolar e de ações de educação alimentar e nutricional. Estamos vivendo um momento muito delicado, e precisamos estar alinhados com todos os entes envolvidos na execução da alimentação escolar, conscientizar toda a comunidade escolar sobre a importância de atitudes básicas de prevenção”, disse a coordenadora.

 PNAE na América Latina

Atualmente, os programas de alimentação escolar beneficiam 85 milhões de crianças na América Latina e no Caribe. Para aproximadamente 10 milhões de estudantes, estes constituem uma das principais fontes de alimentos seguros que recebem todos os dias. Os protocolos de segurança alimentar e nutricional estão sendo adotados pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar para o período de pós-pandemia. Em outubro, a autarquia lançou um documento com recomendações sobre a execução do programa para a execução da alimentação escolar no retorno presencial às aulas.

Fonte: FNDE

FNDE no II Encontro Paranaense de Alimentação Escolar

 Evento lembrou os 65 anos de evolução do Programa Nacional de Alimentação Escolar

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) esteve presente na abertura do II Encontro Paranaense de Alimentação Escolar (Enpae), no dia 24, terça-feira. Realizado pelo Centro Colaborador de Alimentação e Nutrição Escolar (Cecane/PR), o evento aconteceu no formato virtual e teve como proposta comemorar e debater os 65 anos de evolução do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), gerenciado pela autarquia federal.

Na abertura, a coordenadora-geral do Pnae, Karine Santos, destacou a importância do programa para milhões de estudantes em todo o país. “Com orçamento anual de cerca de 4 bilhões de reais, o Pnae oferece atendimento direto a um contingente de mais de 40 milhões de estudantes, cerca de 20% da população brasileira, que estudam nas mais de 160 mil unidades educacionais espalhadas nos 5.570 municípios brasileiros”, disse.

No encontro foram tratados diversos pontos que envolvem a alimentação escolar, precisamente nesse período de suspensão das aulas em decorrência de situação proveniente da pandemia do coronavírus. De acordo com a Resolução nº2/2020, estados, municípios e o Distrito Federal estão autorizados a distribuir os recursos do Pnae, repassados pelo FNDE, por meio de distribuição de kits de gêneros alimentícios diretamente às famílias dos estudantes. A medida também determina a obrigatoriedade de usar, no mínimo, 30% dos recursos destinados à alimentação escolar para a compra de gêneros da agricultura familiar.

Na oportunidade, Karine Santos enfatizou que o Pnae combate não somente a desnutrição como também a má-nutrição, pois, ao longo dos anos, o programa tornou-se um veículo para a conscientização de escolhas alimentares mais saudáveis pelos estudantes e suas famílias.

A coordenadora afirmou, ainda, que o FNDE sempre trabalha para proporcionar aos estudantes condições de aprendizagem adequadas à sua plena formação. “Para cumprir esse desafio, discutimos bastante a necessidade de melhoria contínua da política nacional de alimentação escolar”.

Fonte: FNDE